Políticas públicas: Como o SUS e a escola ajudam a combater a obesidade infantil
Conheça as políticas públicas que identificam precocemente a obesidade infantil e veja como elas atuam em escolas e unidades de saúde.

Políticas públicas que ajudam a identificar a obesidade infantil mais cedo
Você sabia que existem leis, programas e diretrizes que ajudam a identificar quando uma criança está com excesso de peso?
Essas políticas públicas são muito importantes para prevenir a obesidade infantil e cuidar da saúde das nossas crianças desde cedo.
Vamos entender como tudo isso funciona?
O que o Brasil já faz
O Brasil tem alguns programas importantes para acompanhar o crescimento das crianças:
- SISVAN: é um sistema do SUS que acompanha o peso e a altura das crianças atendidas nos postos de saúde. Assim, é possível ver se a criança está crescendo bem.
- Caderneta de Saúde da Criança: é um livrinho que os pais recebem nas unidades de saúde, onde são anotadas todas as medidas da criança. Ele tem gráficos para mostrar como ela está crescendo.
- PSE (Programa Saúde na Escola): leva profissionais de saúde para dentro das escolas. Lá, eles medem peso, altura e orientam sobre alimentação saudável.
✨ Esses programas ajudam a perceber quando uma criança está ganhando peso muito rápido. E o melhor: permitem agir logo no começo!
O que dizem os especialistas de fora do Brasil
Organizações de outros países também têm diretrizes sobre como identificar a obesidade infantil:
- A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que todas as crianças devem ser medidas regularmente, desde bebês até adolescentes.
- Nos Estados Unidos e no Reino Unido, os profissionais fazem avaliações todos os anos nas escolas.
✨ O Brasil já segue algumas dessas recomendações, como usar os gráficos da OMS. Mas ainda falta tornar o processo mais organizado e igual para todas as cidades.
Exemplos que estão dando certo
Algumas cidades brasileiras já criaram formas criativas e eficazes de identificar a obesidade infantil:
- Florianópolis (SC): tem um programa chamado “Crescer Saudável”, que mede as crianças nas escolas e envia os dados para as equipes de saúde acompanharem.
- Fortaleza (CE): criou um sistema digital para compartilhar as informações entre escola e posto de saúde. Isso facilita muito o trabalho em equipe!
✨ Essas ações mostraram que, quando escolas e unidades de saúde trabalham juntas, mais crianças em risco são identificadas a tempo. E isso faz toda a diferença!
O que ainda precisa melhorar
Mesmo com tantos avanços, ainda temos desafios:
- Nem todas as cidades usam o SISVAN de forma contínua.
- Falta formação para alguns profissionais.
- Nem sempre os sistemas da saúde e da educação se comunicam bem.
Por isso, os especialistas recomendam:
- Criar regras claras sobre quem faz o quê.
- Garantir orçamento para manter os programas.
- Envolver as famílias e a comunidade nas decisões.
🧬 O que aprendemos hoje?

- O Brasil já tem programas importantes para acompanhar o crescimento das crianças.
- Identificar o excesso de peso cedo é essencial para prevenir a obesidade infantil.
- A integração entre saúde e educação ajuda a agir no momento certo.
Aqui no Clube da Saúde Infantil, acreditamos: crescer com saúde é mais legal!
📚 Referências Bibliográficas
1. Ministério da Saúde. Relatório de Avaliação do Programa Saúde na Escola. Brasília: MS; 2021.
2. Cardoso S, et al. Rev Saúde Pública. 2020;54:76-84.
3. Secretaria Municipal de Saúde de Formiga. Resultados do Programa Crescer Saudável 2018-2020.
4. Melo EA, et al. Cad Saúde Pública. 2022;38(3):e00142521.
5. Sociedade Brasileira de Pediatria. Coletânea de casos clínicos em obesidade infantil. 2021.