Criança com asma na escola? Saiba como manter a comunicação fluida
Uma boa comunicação entre escola e família ajuda a prevenir crises de asma e melhora a qualidade de vida da criança. Saiba como organizar essa troca de informações.

Comunicação é cuidado: a importância do diálogo sobre a asma
Quando a escola e a família conversam bem entre si, quem ganha é a criança. Isso vale especialmente para os alunos com asma. Quando as informações sobre o tratamento, os sintomas e os cuidados são compartilhadas com clareza, é mais fácil evitar crises, manter a criança segura e garantir que ela aproveite a rotina escolar com mais tranquilidade.
Pesquisas mostram que, quando a escola e a família se comunicam de forma organizada, as crises graves diminuem, as faltas reduzem e o aprendizado melhora. Ou seja, falar sobre a saúde da criança ajuda, e muito.
Como organizar essa comunicação?
É importante que a comunicação seja planejada, e não só feita quando ocorre uma emergência. Algumas estratégias que funcionam bem:
- Fazer uma reunião no começo do ano para conversar sobre a asma da criança.
- Definir uma pessoa na escola (como o coordenador ou o professor) que será responsável por manter contato com a família.
- Criar uma rotina de check-ins, mesmo quando a criança está bem — pode ser uma conversa rápida ou um bilhete na agenda.
- Ter um diário de sintomas que vá da escola para casa e vice-versa, anotando quando a criança usou a bombinha, teve sintomas ou passou por algo diferente.
Em algumas escolas, esse controle é feito em um aplicativo ou por mensagens. Outras preferem cadernos ou fichas coloridas que avisam se a criança teve algum sinal de alerta. O importante é que o sistema funcione para todos.
O que não pode faltar?
Além de combinar como será a comunicação, é preciso deixar tudo por escrito. Os documentos básicos são:
- Autorização dos responsáveis para que a escola administre os medicamentos.
- Plano de ação da asma da criança, com orientações claras sobre o que fazer em caso de sintomas ou crise.
- Lista de contatos de emergência.
- Registro das conversas importantes entre escola e família.
- Informações atualizadas sempre que houver mudança no tratamento.
Esses documentos garantem mais segurança para a criança, para a escola e para a família.
Quando a comunicação precisa ser reforçada?
Alguns momentos pedem atenção redobrada na troca de informações:
- Quando a criança começa a ter mais sintomas ou usar a bombinha com mais frequência.
- Em períodos do ano com mais crises (como tempo seco, frio ou com muito pólen).
- Se a criança teve uma crise durante o horário escolar.
- Se houve mudança na medicação ou no plano de tratamento.
- Quando há excursões, aulas ao ar livre ou reformas na escola.
Nessas situações, vale conversar com antecedência e alinhar os cuidados.
Comunicação é cuidado compartilhado
Falar sobre a asma da criança não deve ser um peso para ninguém. Pelo contrário: é um jeito simples e poderoso de proteger a saúde e melhorar a vida da criança na escola. Quando a escola e a família se escutam, planejam juntas e mantêm o contato, todos se sentem mais seguros — e a criança pode viver sua infância com mais liberdade e menos medo.
🧬 O que aprendemos hoje?
- Uma boa comunicação entre escola e família ajuda a prevenir crises de asma e melhora o bem-estar da criança.
- Planejar essa troca de informações com documentos, check-ins e responsáveis definidos torna o cuidado mais eficaz.
- Falar sobre a saúde da criança de forma clara, contínua e respeitosa é um ato de cuidado compartilhado.
Aqui no Clube da Saúde Infantil, acreditamos: crescer com saúde é mais legal!